O presidente da Federação Moçambicana de Futebol é candidato ao elitista Comité Executivo da Confederação Africana de Futebol, cujas eleições estão previstas para 12 de Março de 2021.
POR: David nhassengo
Feizal Sidat submeteu a candidatura para aquele órgão de decisão colegial da CAF a 12 de Novembro último, tendo a mesma sido aprovada sem reparos.
No entanto, o dirigente moçambicano deverá enfrentar três adversários nas eleições marcadas para Março de 2021 em Rabat, Marrocos: Artur de Almeida e Silva de Angola, Maclean Letshwiti do Botswana e Suketu Patel das Ilhas Seychelles.

“Não é, na verdade, uma candidatura de Feizal Sidat. É, sim, do futebol moçambicano”, contextualizou Sidat, revelando-se confiante na vitória e na entrada histórica de Moçambique no maior órgão de decisão da CAF.
Confrontado com o facto de existirem quatro candidatos para apenas dois lugares, Feizal Sidat prometeu trabalhar para merecer a confiança dos votantes. “Temos estado a pedir apoio aos intervenientes directos neste processo para que nos ajudem e confiem em nós”, explicou.
Um País lusófono no Comité Executivo da CAF
Para além de querer escrever a história de Moçambique junto da CAF com letras garrafais, Feizal Sidat entende que é também chegada a hora de os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOPs) estarem representados no mais importante órgão de decisão daquele organismo continental.

“É estando lá que teremos uma palavra a dizer dentro da CAF, através do Comité Executivo. Queremos tirar maior partido e protagonismo nos projectos da CAF e da FIFA através da nossa presença”, considerou.
Por fim, Feizal Sidat enalteceu as inúmeras mensagens de apoio que tem recebido desde que tornou pública a sua candidatura. “Muito obrigado a todos pelo apoio e vamos todos trabalhar para a vitória que não será minha, mas de todos os moçambicanos”. OC
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