A Direcção Executiva da Federação Moçambicana de Futebol, liderada por Feizal Sidat, decidiu pagar a dívida deixada pelo elenco de Alberto Simango Júnior aos atletas, técnicos e oficiais dos Mambas, orçada em cerca de seis milhões de meticais.
As dívidas eram referentes a dois prémios de jogos que decorrem em Novembro do ano passado, dos dois encontros da fase de grupos de apuramento ao Campeonato Africano das Nações, CAN-2021, por decorrer nos Camarões.
O primeiro da vitória contra o Ruanda, por 2 a 0, em desafio havido a 14 de Novembro de 2019, no Estádio Nacional do Zimpeto. Este encontro era referente à 1ª jornada do grupo F.

O prémio de jogo deste encontro estava fixado em 60 mil meticais para cada atleta, seleccionadores e outros oficiais, definidos pelo então elenco directivo liderado por Alberto Simango Júnior.
A segunda dívida era igualmente relacionada com outro prémio de jogo, no caso do empate a dois golos diante de Cabo Verde, em desafio havido a 18 de Novembro do ano passado, na Cidade de Praia. O encontro foi pontuável para a segunda jornada.

No entanto e, por decisão eleitoralista, o elenco de então decidiu definir em 60 mil meticais o prémio deste empate, no lugar dos 30 mil que estavam fixados. Ou seja, dias depois do empate e só à chegada da selecção nacional a Maputo, Alberto Simango Júnior fez saber que a federação pagaria o bónus como se de uma vitória tratasse.
Porém debalde. Ainda naquele mês, alguns atletas chegaram até a adiantar, do seu próprio bolso, o pagamento dos anteriormente fixados 30 mil meticais de prémio de empate aos outros colegas, esperançosos no reembolso por parte da federação.

No entanto, o pagamento destes dois prémios colectivos só veio a efectuar-se seis meses depois pelo actual mandato da federação, liderado por Feizal Sidat, visto que o anterior saiu-se derrotado nas eleições de 14 de Dezembro de 2019. A dívida custou aos cofres da FMF cerca de seis milhões de meticais. OC
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