A selecção nacional de futsal acabou goleada, por 7 a 4, diante de Angola, em desafio da 1.ª jornada do Campeonato Africano das Nações de futsal, que decorre em Marrocos.
O conjunto nacional nunca conseguiu impor-se neste encontro, tão pouco dar luta diante dos angolanos que viram em nós, Moçambique, uma presa fácil. 2 a 0 nos primeiro nove minutos.
Segundos depois, a equipa nacional até quis reverter a situação, quando Da Silva reduziu a desvantagem. Mas os índices de desconcentração fizeram com que esse desejo não passasse disso. De desejo. Foi assim que viram como um jogador adversário saia de um campo para o outro, passando por tudo e todos, até fazer o 3 a 1.
Um minuto depois, ou seja, a dois do intervalo, Moçambique voltou a marcar, mais uma vez por Da Silva, mas nada que durasse por aí além. A 47 segundos do intervalo, a diferença no marcador voltou a ser de dois golos.

Espectáculo angolano no reatamento
A segunda parte foi para os angolanos passearem a classe. Tal foi o caso do quinto golo, que o OC-Olho Clínico escusa-se aqui de descrever o lance. Mas um todo pavilhão levantou-se para aplaudir a obra.
Quando o cronómetro transcorria no 11.º minuto, Da Silva fez o hat-trick, porém nada que assustasse os angolanos que minutos mais tarde fizeram o 6 a 3.
A três do fim veio 7 a 3, 42 segundos antes de Júnior, na conversão de uma grande penalidade, estabelecer o resultado em 7 a 4.

Nota Editorial
Foi entrada em falso. Revoltante, sobretudo, olhando para todas as condições oferecidas a esta selecção por uma federação, de resto, endividada até ao pescoço – por muito que se diga que o resultado cruel espelha o actual estágio do futsal nacional.

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