O próximo treinador principal do ENH de Vilankulo, para esta temporada, virá do estrangeiro e receberá quatro mil dólares norte-americanos. Em Moçambique, o clube não encontra um técnico com nível.
Quem assim o diz, não é gago. É nada mais e nada menos do que Tavares Martinho, presidente do ENH de Vilankulo, clube que milita no Moçambola.
De acordo com o dirigente, ele, pessoalmente, tem dificuldades de encontrar no mercado nacional um treinador, “sobretudo porque há um condicionalismo da Federação Moçambicana de Futebol que obriga que um treinador tenha o nível A da CAF”.
Ainda que houvesse em Moçambique um treinador que reúne esse requisito, Tavares Martinho é da opinião que, “a nível interno, quase todos todos os treinadores estão ocupados, o que condiciona a nossa missão de encontrar, internamente, um com o nível A da CAF. Ao nosso gosto”.
É por isso que, dito por Tavares Martinho, o ENH de Vilankulo esta a avaliar CVs de treinadores estrangeiros, aos quais refere que só poderá pagar, no máximo, quatro mil dólares norte-americanos, cerca de 260 mil meticais.
De lembrar que, depois de falhadas as negociações com Boris Pucic, por este ter exigido salários na ordem dos 15 mil dólares, Tavares Martinho negoceia directamente com Nelson Santos e com Alex Alves.
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