Arlindo Silvano e Téofilo Mungói ainda assinalaram uma grande penalidade, da costumeira, tal como fizeram no último jogo que apitaram para os tricolores. Mas foi um esforço frívolo, que de nada valeu para salvar este Maxaquene que acabou saindo da Machava acabrunhado.
Sábado, 10 de Agosto. Vale do Influente. Um clássico do futebol moçambicano, um derby da capital marca a abertura da jornada. A última da primeira volta do Moçambola2019. Ferroviário de Maputo de um lado e Maxaquene do outro.

As duas equipas souberam dar vida ao jogo de gigantes na etapa inicial, onde as duas coletividades exibiram um grande nível de intensidade. Mas foi, na verdade, a turma locomotiva da capital que não quis ir ao intervalo com o nulo. Marcou no minuto 44 por intermédio de Mário.
Com 1 a 0 no marcador, as duas equipas regressaram. O Maxaquene com o seu futebol directo a tentar correr atrás do prejuízo e o Ferroviário a municiar a zona intermediária, sempre à busca de superioridade para atacar.
E foi a equipa da casa que abriu o gás da sorte ao ampliar o marcador pouco depois do minuto 70. Marcou Alan. Mas isso nem foi tudo. Sete minutos mais tarde, ou seja, aos 78, Mário bisou, colocando os carris de um comboio sobre a equipa adversária.

Porém, a oito minutos dos 90, Arlindo Silvano assinalou uma grande penalidade convertida por Domingos, o que acabou fixando em 3 a 1 o resultado final. Um resultado, de resto, que dá vida ao espetro da despromoção a um conjunto tricolor que não ganha há quatro jogos, por isso na 13ª e posição de descida de divisão com 16 pontos.
Com esta vitória, o Ferroviário de Maputo passou a somar 23 pontos, temporariamente na quinta posição.
Categorias:Início, Moçambola2019