Estivemos com as duas pernas dentro da eliminatória seguinte do Campeonato Africano das Nações para jogadores. Mas 11 minutos da etapa complementar foram suficientes para os malgaxes nos tirarem dos céus para um outro lugar que não pertence a terra. Caímos eliminados!
MOMENTO 1: Do ponto justo
Um golpe de sorte, no primeiro quarto de hora, devolveu a esperança aos moçambicanos de uma discussão nivelada. Do lado esquerdo do ataque nacional, Raúl cruza para o interior da grande área, ao encontro de Luis Miquissone que, de cabeça, tentou fazer um atraso. Porém, o esférico cai na garras de um defensor malgaxe que, na tentativa de fazer o corte, vê o mesmo a tabelar no corpo de Dayo para o fundo das malhas. 1 a 0 e uma eliminatória empatada.
MOMENTO 2: Da festa rija

Luís Miquissone tanto luta que consegue furar a grande área. Coloca o seu talento e esperteza de avançado ao serviço da nação e sofre uma carga. O árbitro não hesita e aponta para o castigo máximo. Festa antecipada nas bancadas. Chamado a cobrar, Maninho galvaniza mais a festa de 27 milhões de almas concentradas à volta de um jogo de futebol. Moçambique colocava-se, neste minuto 37, na frente da eliminatória. 2 a 0 no marcador.
MOMENTO 3: Da Glória Divinal
Contaremos este momento em duas partes. Antes, o menino prodígio de Songo vacilou ao atrapalhar-se na hora de escolher a perna para rematar, quando isolado sobre a linha da pequena área, depois de um mau alivio de um defesa malgaxe. Porém desculpou-se dois minutos mais tarde ao cabecear, de frente para o guarda-redes, para o fundo das malhas, fazendo o 3 a 0 à passagem do minuto 43. Um resultado, de resto, que não deixava dúvidas de quem merecia avançar para a fase seguinte desta eliminatória.
MOMENTO 4: Do Infernal Milagre Malgaxe

Primeiro quando logo aos cinco minutos Arnoud deu vida a um cruzamento ido pela direita do ataque malgaxe, no qual o nosso guarda-redes Victor rechaçou a bola com punhos para o centro da grande área, local no qual o avançado aquele avançado esperava pacientemente por isso para dar o golpe. 3 a 1.
Seis minutos depois, digamos aos 56, Jacquot agradece com mestria a falha defensiva nacional para fazer o 3 a 2 que colocava os malgaxes novamente na frente desta eliminatória. Um resultado, de resto, que não mais alterou. Moçambique caía assim na desgraça e, estranhamente, fora da corrida para o Campeonato Africano das Nações para Jogadores Internos, Camarões2020.
Não merecíamos tamanha desgraça…
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